terça-feira, 21 de agosto de 2012

ONU: mais de 1/4 da população pobre da América Latina vive no Brasil





RIO DE JANEIRO - Apesar de avanços no combate às desigualdades sociais, mais de um quarto da população pobre da América Latina vive no Brasil, segundo dados divulgados nesta terça-feira pela ONU. Em relatório feito pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), dados mostram que há 124 milhões de pessoas vivendo na linha da pobreza na região, 37 milhões delas só no território brasileiro. A segunda maior parcela está no México, que tem 25 milhões de habitantes na faixa da pobreza.

Ser o quarto pior da América Latina é como estar na zona de rebaixamento da terceira divisão porque é a região mais desigual do mundo. Mas o Brasil tem tido queda consistente na desigualdade nos últimos 12 anos - afirma o economista Marcelo Neri, especialista da FGV.Segundo o documento, o Brasil ainda é o quarto país mais desigual da América Latina, atrás apenas de Guatemala, Honduras e Colômbia, de acordo com o estudo “Estado das cidades da América Latina e do Caribe 2012”. Mesmo assim, o país registrou avanço considerável em relação a 1990, quando era o campeão no ranking de desigualdade.

Pobreza atinge 1 em cada 4 nas cidades
Os dados da ONU mostram que os 20% mais ricos na América Latina têm renda quase 20 vezes superior à dos 20% mais pobres. Mesmo o país com distribuição mais equânime na região, a Venezuela, ainda não chegou ao patamar de Portugal, o mais desigual da zona do euro. As melhoras registradas em parte da região nas últimas duas décadas foram atribuídas pela ONU ao aumento da renda do trabalho, à queda da diferença salarial e à expansão de programas de transferência de renda.
Por outro lado, o estudo revela que para alguns países a distância entre ricos e pobres aumentou ainda mais desde 1990, como em Colômbia, Paraguai, Costa Rica, Equador, Bolívia, República Dominicana, Argentina e Guatemala. De modo geral, 124 milhões de pessoas vivem na pobreza nas cidades latino-americanas, o equivalente a uma em cada quatro pessoas em áreas urbanas. Mais da metade delas estão no Brasil (37 milhões) e no México (25 milhões). Ainda assim, vale a ressalva de que entre 1990 e 2009, período de abrangência do estudo, a proporção de pessoas vivendo na pobreza na região passou de 48% para 33%.
- Essas estatísticas de distribuição de renda são como a imagem no espelho de toda a má distribuição que temos em setores como educação, saneamento, saúde e transporte, em todos os aspectos que afetam a geração de renda - explica Rubens Cysne, diretor da EPGE/FGV.
O retrato das diferenças regionais está presente também no ranking de PIB per capita. O Brasil ocupa o 13º lugar, com um valor pouco superior a US$ 4 mil, atrás de países como Argentina, Uruguai, Chile, Venezuela, entre outros. Em 2009, Antígua e Barbados, um país de população pequena e economia baseada no setor de serviços, era o líder no PIB per capita, com valor superior aos US$ 10 mil. O montante é 27 vezes superior ao do Haiti, o país com menor PIB per capita da região.
Em outra estatística que embute as grandes diferenças regionais, a renda média per capita da região era de US$ 4.823 em 2009, abaixo da média mundial de US$ 5.868.
- A desigualdade é uma marca registrada da região. E no Brasil é notável a diferença entre as diversas partes do país, entre os salários de homens e mulheres, e também na questão racial. A mudança é um processo lento nos valores que já estão introjetados na sociedade brasileira - avalia o economista João Saboya, da UFRJ.
Apesar de contar com programas de transferência de renda que se tornaram modelo e fonte de inspiração em campanhas políticas na região, Neri explica que o Bolsa Família e os projetos voltados para Previdência, aposentadoria e pensões responderam por cerca de um terço da queda da desigualdade. A maior parte foi resultado de avanços na renda do trabalho.
- Isso é na verdade uma virtude, e reflete parte da História do continente. O primeiro fator determinante para a redução na desigualdade é a educação, embora ela tenha passado de muito ruim para menos ruim no período - disse Neri.
A desigualdade não é tema de análise apenas na comparação entre países. Segundo o estudo da ONU, ela se mostra presente também na avaliação entre cidades divididas social e espacialmente. Para superar a fragmentação, a ONU recomenda a combinação de estratégias de crescimento econômico com políticas voltadas para a correção da desigualdade de renda e da qualidade de vida, assim como iniciativas de integração territorial e social.
- O maior problema é que as cidades não estão combatendo as desigualdades. Algumas cidades latino-americanas têm os maiores índices de desigualdade do planeta - afirma Erik Vittrup, especialista da ONU-Habitat.



Brasil será 90% urbano até 2020, diz estudo da ONU



RIO - Até 2020, o Brasil, que atualmente tem 86,5% de sua população morando em cidades, terá quase 90% de seus habitantes concentrados em áreas urbanizadas, mostra o relatório "Estado das cidades da América Latina e do Caribe 2012", divulgado pela ONU-Habitat na terça-feira. Se levada em conta toda a região, a expectativa é de que a porcentagem seja alcançada até 2050.


Com 80% de seus habitantes concentrados em cidades, a América Latina é hoje a região mais urbanizada do mundo e, ao mesmo tempo, uma das menos povoadas em comparação com o tamanho de seu território. A contradição, alerta o relatório, reflete uma expansão desordenada e gera uma maior segmentação física e social da população.- Se esses 90% estiverem distribuídos também entre pequenas cidades, tudo bem, mas se estiverem concentrados nas grande cidades, isso vai gerar pressão habitacional e impulsionar as favelas - opina Ana Amélia Camarano, especialista do Ipea.
- As cidades continuarão crescendo, e esse crescimento vai se concentrar nas favelas, uma vez que nem o mercado nem os governos têm capacidade de satisfazer a atual demanda por habitação - disse Erik Vittrup, oficial principal de assentamentos humanos da ONU-Habitat, na apresentação do relatório.
O relatório aponta que, apesar de avanços no combate à desigualdade, a questão da moradia continua um problema em evidência. O déficit habitacional na região, que em 1990 era de 38 milhões de moradias, hoje está entre 42 e 51 milhões. Proporcionalmente, a parcela de moradores de favelas na América Latina caiu nos últimos 20 anos (hoje está em torno de 25%), mas em números absolutos cresceu e, desde 1990, a quantidade de pessoas em habitações precárias passou de 106 milhões para 111 milhões.
- Esses números são dramáticos. Nossas projeções para 2050 são tão alarmantes que preferimos nem expô-las aqui. Isso gera uma sociedade segregada e não é um bom sinal para a economia urbana. Deveria servir de alerta para os governantes - assinalou Vittrup.
Ao mesmo tempo em que a mancha urbana vem evoluindo, o relatório indica que o crescimento demográfico, intenso de meados do século passado até os anos 1990 e que gerou oito das chamadas megacidades (todas com população superior a 5 milhões), finalmente perdeu força. Hoje, são os municípios com menos de meio milhão de moradores que se expandem mais intensamente. O fluxo migratório do campo para a cidade também perdeu o fôlego. As migrações são agora mais complexas e acontecem especialmente entre cidades, às vezes através de fronteiras.




domingo, 19 de agosto de 2012

BACIAS HIDROGRÁFICAS BRASILEIRAS

INTRODUÇÃO
                Bacia hidrográfica é uma área onde ocorre a drenagem da água das chuvas para um determinado curso de água (geralmente um rio). Com o terreno em declive, a água de diversas fontes (rios, ribeirões, córregos, etc) deságuam num determinado rio, formando assim uma bacia hidrográfica. Logo, uma bacia hidrográfica é formada por um rio principal (as vezes dois ou três) e um conjunto de afluentes que deságuam neste rio principal.
Bacias Hidrográficas e rios

Bacia Hidrográfica Amazônica - É a maior bacia hidrográfica do mundo, com 7.050.000 km², sendo que 3.904.392,8 km² estão em terras brasileiras. Seu rio principal (Amazonas), nasce no Peru com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. Quando entra no Brasil, passa-se a chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus,   recebe o nome de Rio Amazonas. O Rio Amazonas percorre 6.280 km, sendo o segundo maior do planeta em extensão (após o Rio Nilo, no Egito, com 6.670 km) é o maior do mundo em vazão de água. Sua largura média é de 5 quilômetros e possui 7 mil afluentes, além de diversos cursos de água menores e canais fluviais criados pelos processos de cheia e vazante.
            A Bacia Amazônica está localizada em uma região de planície e tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis, que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário. A navegação é importante nos grandes afluentes do Rio Amazonas, como o Madeira, o Xingu, o Tapajós, o Negro, o Trombetas e o Jari. Em 1997 é inaugurada a na bacia, a Hidrovia do Rio Madeira, que opera de Porto Velho até Itacoatiara, no Amazonas. Possui 1.056km de extensão e por lá é feito o escoamento da maior parte da produção de grãos e minérios da região.

Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco - Possui uma área de 645.067,2 km² de extensão e o seu principal rio é o São Francisco, com 3.160 km de extensão. É o maior rio totalmente brasileiro e percorre 5 estados (Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe). Além disso é fundamental na economia da região que percorre, pois permite a atividade agrícola em suas margens e oferece condições para a irrigação artificial de áreas mais distantes, muitas delas semi-áridas. Os principais afluentes perenes são os rios Cariranha, Pardo, Grande e das Velhas. Seu maior trecho navegável se encontra entre as cidades de Pirapora (MG) e Juazeiro (BA) com 1.371km de extensão. O potencial hidrelétrico do rio é aproveitado principalmente pelas grandes usinas de Xingó e Paulo Afonso.
Bacia Hidrográfica dos Rios Tocantins-Araguaia - É a maior bacia localizada inteiramente em território brasileiro, com 813.674,1 km². Seus principais rios são o Tocantins e o Araguaia. O rio Tocantins, com 2.640 km de extensão, nasce em Goiás e desemboca na foz do Amazonas. Possui 2.200 km navegáveis (Entre as cidades de Peixe-GO e Belém-PA) e parte de seu potencial hidrelétrico é aproveitado pela usina de Tucuruí, no Pará - a 2ª maior do país e uma das cinco maiores do mundo. O Rio Araguaia nasce em Mato Grosso, na fronteira com Goiás e une-se ao Tocantins no extremo norte do estado de Tocantins. A construção da Hidrovia Araguaia-Tocantins, tem sido questionada pelas ONGs (Organizações Não-Governamentais) em razão dos impactos ambientais que ela pode provocar, cortando dez (10) áreas de preservação ambiental e 35 (trinta e cinco) áreas indígenas, afetando uma população de 10 mil índios.
Bacia Hidrográfica do Rio da Prata - O Rio da Prata tem origem no encontro dos rios Paraná, Uruguai e Paraguai, na fronteira entre a Argentina e Uruguai. Esses quatro rios são os principais formadores dessa bacia, de 1.397.905,5 km² - a segunda maior do país - e se estende entre Brasil, Uruguai, Bolívia, Paraguai e Argentina. O Rio Paraná com 2.940 km nasce na junção dos rios Paranaíba e Grande, na divisa de Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo. Apresenta o maior aproveitamento hidrelétrico do Brasil, abrigando por exemplo, a Usina de Itaipu. Em 1999 foi inaugurada no Rio Paraná, a Usina Hidrelétrica de Porto Primavera - a segunda maior do Estado de São Paulo. Os afluentes do Paraná (Tietê e Paranapanema, tem grande potencial para geração de energia. Com relação às hidrovias, a Tietê-Paraná, é a mais antiga do país, atualmente com 2.400km de extensão.
            O rio Uruguai forma-se pela junção dos rios Canoas e Pelotas, na divisa entre os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Seus formadores têm suas nascentes na Serra Geral em cotas aproximadas de 1.800m e apresenta uma direção geral leste-oeste, até receber, pela margem direita, o rio Peperi-Guaçu, quando começa a infletir para sudoeste, servindo de fronteira entre o Brasil e Argentina, até receber o rio Quaraí, afluente da margem esquerda que atua como fronteira entre o Brasil e o Uruguai. A partir da desembocadura do Quaraí, o Uruguai segue para o sul até a localidade de Nueva Palmira, onde lança suas águas no rio da Prata. Seu percurso total é de 1.770Km da junção de seus formadores até a foz do Quaraí perfaz 1.262Km. Os restantes 508Km correm entre terras uruguaias e argentinas. Seu desnível total é de (24cm/km).
            Em Julho de 2000, o Rio Iguaçu - que pertence a essa bacia -, é cenário de um dos maiores desastres ecológicos da história do país: cerca de 4 milhões de litros de óleo, vazam da refinaria Presidente Getúlio Vargas da Petrobrás, e formam uma mancha de quase 20km de extensão no rio, afetando o equilíbrio ecológico da região.
Bacia Hidrográfica do Atlântico Sul - É composta de várias pequenas e médias bacias costeiras, formadas por rios que desaguam no Oceano Atlântico. O trecho norte-nordeste engloba rios localizados no norte da bacia amazônica e aqueles situados entre a foz do rio Tocantins e a do rio São Francisco. Entre eles, está o Rio Parnaíba, na divisa entre o Piauí e o Maranhão, que forma o único delta oceânico das Américas. Entre a foz do rio São Francisco e a divisa do Rio de Janeiro e São Paulo estão as bacias do trecho leste, no qual se destaca o rio Paraíba do Sul. A partir dessa área começam as bacias do sudeste-sul. Seu rio mais importante é o Itajaí, no estado de Santa Catarina.
Bacia do Leste - Assim como a bacia do nordeste, esta bacia possui diversos rios de grande porte e importância regional. Entre eles, temos os rios Pardo, Jequitinhonha, Paraíba do Sul, Vaza-Barris, Itapicuru, das Contas, Paraguaçu, entre outros. O rio Paraíba do Sul, por exemplo, situa-se entre os estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, apresentando ao longo do seu curso diversos aproveitamentos hidrelétricos, cidades ribeirinhas de porte e indústrias importantes, como a Companhia Siderúrgica Nacional.
Maiores usinas hidrelétricas brasileiras:

            As maiores usinas hidrelétricas brasileiras por capacidade instalada:
1) Itaipú (Rio Paraná) - 12.600 MW (*);
2) Tucuruí (Rio Tocantins) - 4.245 MW;
3) Ilha Solteira (Rio Paraná) - 3.444 MW;
4) Xingó (Rio São Francisco) - 3.000 MW;
5) Paulo Afonso IV (São Francisco) - 2.460 MW;
6) Itumbiara (Rio Paranaíba) - 2.082 MW;
7)  São Simão (Rio Paranaíba) - 1.710 MW;
8) Fóz do Areia (Rio Iguaçú) - 1.676 MW;
9) Jupiá (Rio Paraná) - 1.551 MW;
10) Itaparica (Rio São Francisco) - 1.500 MW;
11) Itá (Rio Uruguai) - 1.450 MW;
12) Marimbondo (Rio Grande) - 1.440 MW;
 13) Porto Primavera (Rio Paraná) - 1.430 MW;
14) Salto Santiago (Rio Iguaçú) - 1.420 MW;
15) Água Vermelha (Rio Grande) - 1.396 MW;
16) Corumbá (Rio Corumbá) - 1.275 MW;
17) Segredo (Rio Iguaçú) - 1.260 MW;
18) Salto Caxias (Rio Iguaçú) - 1.240 MW;
19) Furnas (Rio Grande) - 1.216 MW;
20) Emborcação (Rio Paranaíba) - 1.192 MW;
21) Salto Osório (Rio Iguaçú) - 1.078 MW;
22) Estreito (Rio Grande) - 1.050 MW;
23) Sobradinho (Rio São Francisco) - 1.050 MW.

(*) Itaipú é considerada usina binacional (Brasil/Paraguai). Assim, inteiramente nacional, a maior é a de Tucuruí, no Pará.
MAIORES RIOS BRASILEIROS EM VAZÃO E POR EXTENSÃO (M³/S)
1°) Rio Amazonas (Bacia Amazônica) - 209.000;
2°) Rio Solimões (Bacia Amazônica) - 103.000;
3°) Rio Madeira (Bacia Amazônica) - 31.200;
4°) Rio Negro (Bacia Amazônica) - 28.400;
5°) Rio Japurá (Bacia Amazônica) - 18.620;
6°) Rio Tapajós (Bacia Amazônica) - 13.500;
7°) Rio Purus (Bacia Amazônica),
8º) Rio Tocantins (Bacia Tocantins-Araguaia)
 9º) Rio Paraná (Bacia do Prata) - 11.000;
10°) Rio Xingu (Bacia Amazônica) - 9.700;
11°) Rio Içá (Bacia Amazônica) - 8.800;
12°) Rio Juruá (Bacia Amazônica) - 8.440;
13°) Rio Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia) - 5.500;
14°) Rio Uruguai (Bacia do Prata) - 4.150;
15°) Rio São Francisco (Bacia do São Francisco) - 2.850; e
 16°) Rio Paraguai (Bacia do Prata) - 1.290.

Observações:
1) Os rios da bacia amazônica são responsáveis por 72% dos recursos hídricos do Brasil;
2) o aqüífero guarani, com 1.194.800 km² de extensão e 45 quatrilhões de litros, é o maior reservatório de água doce da América do Sul e 70% dele está localizado no Brasil (Mato Grosso do Sul - 25,5%, Rio Grande do Sul - 18,8%, São Paulo - 18,5%, Paraná - 15,0%, Goiás - 6,5%, Santa Catarina - 6,5%, Minas Gerais - 6,1% e Mato Grosso - 3,1%), 19% na Argentina, 6% no Paraguai e 5% no Uruguai.

Recursos Hídricos - Os maiores rios brasileiros por extensão:
Amazonas  6.868km (Bacia Amazônica), São Francisco 3.160 km (Bacia do São Francisco), Tocantins 2.640 km (Bacia Tocantins-Araguaia), Negro, Tapajós, Xingú (Bacia Amazônica), Araguaia (Bacia Tocantins-Araguaia), Madeira (Bacia Amazônica); Paraná  2.940km, Paraguai e Uruguai 1.500km (todos da Bacia do Prata).

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Pacote de Concessões de Estradas e Rodovias Brasileiras





O governo brasileiro vai conceder à iniciativa privada um bom pedaço das estradas e ferrovias no país. A presidente Dilma Rousseff anunciou um pacote de concessões como maneira de melhorar a precária infraestrutura de transportes.

Estavam no Palácio do Planalto, importantes empresários brasileiros. Alguns elogiaram a iniciativa do governo. “É o que o Brasil está precisando, porque no fundo, nos últimos 20 anos, a gente investiu muito pouco em relação ao PIB em infraestrutura. É um kit felicidade para o Brasil”, fala o empresário Eike Batista.

O pacote anunciado nesta quarta-feira (15) prevê que a iniciativa privada administre, em regime de concessão, 7,5 mil quilômetros de rodovias, e 10 mil quilômetros de ferrovias. As empresas terão que duplicar estradas e construir ferrovias.
Pelas contas do governo, as empresas terão de investir R$ 133 bilhões, em até 25 anos, a maior parte desse dinheiro, quase R$ 80 bilhões, já nos próximos cinco anos. Em troca, elas vão cobrar pedágio e tarifas. O BNDES vai poder financiar até 80% do investimento.
A presidente Dilma Rousseff diz que não se trata de privatização. “Nós, aqui, não estamos desfazendo de patrimônio público para acumular caixa ou reduzir dívida. Nós estamos fazendo parceria para ampliar a infraestrutura do país, para beneficiar sua população e seu setor privado, para saldar uma dívida de décadas de atraso em investimentos em logística e, sobretudo para assegura o menor custo logístico possível, sem monopólios”.
No caso das rodovias, ganha a empresa que cobrar o pedágio mais barato e no das ferrovias, a menor tarifa para o transporte de carga. Mas todas essas obras só devem começar no segundo semestre do ano que vem.
Os investimentos serão feitos em nove trechos de rodovias federais que cruzam sete estados brasileiros e o Distrito Federal. Doze ferrovias serão construídas para facilitar o escoamento da produção e a ligação com oito portos, como os de Salvador, Santos e Rio Grande.
O governo também anunciou a criação de uma nova empresa estatal, a Empresa de Planejamento e Logística, EPL, que vai ser responsável pelo planejamento da malha de transportes do Brasil.
Com esse plano o governo tenta aquecer a economia, aumentar os investimentos no país. Nas próximas semanas devem ser anunciadas concessões de portos, aeroportos e também medidas para reduzir o preço da energia elétrica no país.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Gelo no Mar do Ártico derrete 50% mais que o previsto


O gelo do mar no Ártico está desaparecendo em uma taxa muito maior do que se estimava previamente, de acordo com dados do primeiro satélite construído com propósito de estudar a espessura das camadas polares da terra.
Resultados preliminates do CryoSat-2, da Agência Espacial Européia, indicam que 900 quilômetros cúbicos de gelo de verão desapareceram no Oceano Ártico no ano passado. Esta perda é 50 por cento maior que a maioria dos cenários estudados por cientistas e sugere que o aquecimento global está começando a ter um grande impacto na região. Em poucos anos, o oceano poderá não mais ter gelo no verão, provocando uma corrida para a exploração de seus estoques de peixe, petróleo, minérios e rotas marítimas.
Usando instrumentos como satélites anteriores, cientistas podiam ver que a área coberta pelo gelo de verão derretia rapidamente. Mas novas mensurações indicam que o gelo está ao mesmo tempo afinando dramaticamente. Regiões no norte do Canadá e na Groenlândia, por exemplo, onde a espessura ficava em cinco a seis metros uma década atrás, registraram medidas de um a três metros.
“Análises preliminares de nossos dados indicam que a taxa de perda de gelo pode ser muito maior do que se suspeitava antes,” disse Seymour Laxon, do Centro de Observação e Modelagem Polar da University College London (UCL), onde dados do CryoSat-2 estão sendo examinados. “Logo poderemos chegar ao momento que, algum dia de verão, não observaremos mais qualquer cobertura de gelo no Ártico, apenas mar aberto.”
As consequências da perda da cobertura de gelo no Ártico podem ser profundas, ainda que apenas por parte do ano. Sem sua capacidade de refletir a luz do sol de volta para o espaço, a região vai aquecer muito mais do que hoje. Como resultado, temperaturas oceânicas irão esquentar e o metano depositado no chão do oceano pode derreter, evaporar e ir para a atmosfera. Cientistas recentemente registraram evidência de que nuvens de metano estão agora aparecendo em muitas áreas. O metano é um gás estufa muito poderoso. Ainda, o derretimento pode acelerar a elevação do nível do mar.
O CryoSat-2 foi lançado de uma base no Casaquistão em abril de 2010. Satélites anteriores de monitoração da terra mapeavam a extensão da cobertura de gelo do Ártico, mas sua espessura era de difícil mensuração. “Antes dele, podíamos ver que a cobertura de gelo de verão estava caindo marcantemente,” disse Chris Rapley, da UCL. “Mas apenas tínhamos um vislumbre do que acontecia com a espessura. É claro que, se ela também estivesse caindo, a perda de gelo de verão seria ainda mais significativa. Precisávamos saber o que estava acontecendo, e o CryoSat nos deu a resposta,” afirmou, segundo o Guardian.
Foto: kenay / Creative Commons

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Mensalão: corrupção, moralismo e mudanças políticas no Brasil!


O julgamento dos 38 acusados de envolvimento no escândalo de corrupção conhecido como “Mensalão” é o maior da história do Judiciário no Brasil. Ele já é reconhecido como o mais sofisticado esquema de desvio de dinheiro público já identificado na história. Nunca antes na história do Brasil um sistema de corrupção foi revelado, embora sempre tenha havido indícios de existência de manobras e tramoias para todo tipo de facilitação de desvio de dinheiro para atender a interesses pessoais.

O fato ganhou força a partir de um conjunto de reportagens, iniciado pelo jornal A Folha de São Paulo e veiculado pela revista Veja a respeito do episódio. A crise institucional que atingiu o governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva no ano de 2005 ficou conhecida como “mensalão” por causa do nome usado por Roberto Jefferson para descrever o pagamento de propina a parlamentares para a compra de votos. Segundo o cientista político Augusto Nunes (2005), o acontecimento foi marcado por uma sucessão de denúncias e se tornou um exemplo do moralismo com que a classe média passou a questionar o ideal de honra do Partido dos Trabalhadores e que provocou mudanças no modo de entender a corrupção no Brasil.
A revista Veja caracterizou-se como o veículo de informação que mais deu ênfase ao escândalo com uma sucessão de reportagens principais durante quase oito meses daquele ano. A primeira reportagem ocorreu em 18 de maio de 2005, denunciando um esquema de corrupção nos Correios, envolvendo a atuação de seu diretor Maurício Marinho em um momento de recepção de dinheiro da corrupção, flagrado através de um vídeo gravado.

Sistematicamente, o periódico semanal alimentou a crise com uma sequência de acontecimentos até resultar em seu esvaziamento, marcado pela reportagem da cassação do então Deputado Federal e ex-ministro José Dirceu, publicada na edição de 7 de dezembro de 2005. Durante todo o tempo, a ideia de “mensalão” foi realçada por uma sucessão de significados, construídos ao longo do percurso, muitas vezes simbolizados por dinheiro em malas, peças íntimas masculinas e outros objetos, a fim de dar materialidade aos sentidos.
O mensalão existiu? Sim. Não só existiu em relação ao epísódio, mas também em toda a história da República brasileira. E continua existindo tanto em nível federal, quanto estadual e municipal. O que diferencia o episódio de 7 anos atrás é o fato de que acontecia dentro de um governo que havia chegado ao poder com um discurso ético. Além disso, estava em jogo a figura política do operário que havia galgado o cargo mais alto da política brasileira, que sempre foi dominado por uma elite.

A pergunta que se faz é: o STF está em condições de fazer um julgamento jurídico isento de influências políticas do mensalão? A mídia influenciada por essa elite que sempre esteve ligada ao poder quer que seja um julgamento político, mas a sociedade exige que seja amplo e justo. A crise do mensalão não só foi a pior crise da República, mas também um indicativo de que conchavos não são mais eficientes para soluções de problemas relacionados ao exercício do poder.

A corrupção no Brasil - e no mundo - não é nova. Propina, recurso não contabilizado e caixa dois de campanha são outros nomes para mensalão. Essa prática ainda está longe de acabar na política brasileira. O que se imagina é que existe um recurso não contabilizado que sustenta as campanhas eleitorais no Brasil desde o início da República que só tem acesso a ele quem está no poder.

Entretanto, o Brasil não foi mais o mesmo depois das primeiras imagens de corrupção dentro dos Correios. A banalização da propina nunca mais foi a mesma, uma vez que foi exposta de forma a criar uma aversão à prática. Sem perceber, o ato de embolsar uma pequena quantia fazia história e mudava o rumo na forma de tratar a coisa pública.

Após o mensalão, a ética deixou de ser bandeira de uma legenda para ser uma exigência, assim como a forma de fazer política deixou o eixo moral e se deslocou para temas mais concretos como programas e conquistas governamentais. Segundo os autores do Memorial do Escâncalo, Gerson Camarotti e Bernmardo de La Peña, “toda vez que um país enfrenta momentos como os vividos na crise de 2005 [...] a sociedade como um todo amadurece.”




Fonte: http://filosofiaeespiritualidade.blogspot.com.br/

ENTRADA DA VENEZUELA NO MERCOSUL




O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse nesta terça-feira (31) durante cerimônia de incorporação da Venezuela ao Mercosul, em Brasília, que "nós agora estamos na nossa exata perspectiva histórica. Nosso norte é o sul. Estamos hoje onde deveríamos ter estado sempre".  A  entrada da Venzuaela no Bloco, fooi comparada com a Eleição de Lula no Brasil: "Sinto que o evento de hoje tem alguma semelhança com o dia em que este povo querido do Brasil elegeu como seu presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O povo do Brasil elegeu o Lula e começou a mudar a história", disse Chávez.
Para Chávez, "há tempos a Venezuela devia ter entrado no Mercosul". Sem citar diretamente o Paraguai, país temporariamente suspenso do Mercosul e que era contra a incorporação da Venezuela, Chávez disse que "algumas correntes à direita" impediam a entrada de seu país no bloco. "Os mesmos que aplaudiam a Alca (Área de Livre Comércio das Américas) criticam a entrada da Venezuela. As críticas são válidas, mas para nós é de grande interesse sair deste modelo econômico".
A presidente Dilma Rousseff, que abriu a cerimônia e falou antes de Chávez, afirmou que "o Mercosul se torna a quinta economia mundial com a Venezuela, e consolida-se como potência energética e potência alimentar global". Além de exaltar o Mercosul, Dilma usou sua fala para criticar a crise política causada pelo impeachment do presidente do Paraguai, Fernando Lugo, há cerca de um mês. Segundo Dilma, os países que integram o bloco "têm um compromisso inequívoco com a democracia". "Nossa perspectiva é que o Paraguai normalize sua situação", disse.
A entrada da Venezuela no Mercosul acontece à revelia do Paraguai, suspenso do bloco até 2013. Além de Chávez e da presidente Dilma Rousseff, também participaram da cerimônia os presidentes do Uruguai, José Pepe Mujica, e da Argentina, Cristina Kirchner.
            Os países do Mercosul trabalham para reduzir os prazos para a adoção, por exemplo, da TEC (Tarifa Externa Comum), o imposto cobrado de produtos de fora do bloco. Como a tarifa média de importação venezuelana é próxima à média do Mercosul (12,5% contra 11%), a avaliação é que o processo pode começar a partir de janeiro.

Aviões da Embraer

Além da incorporação da Venezuela ao bloco, Chávez e Dilma assinararam convênio para a compra de aeronaves da Embraer pela Venezuela. Não foram revelados os valores do contrato da Venezuela com a Embraer. Chávez se limitou a dizer que “é milionário o acordo, são várias centenas de milhares de dólares”, após jantar com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada.
De acordo com Chávez, o contrato com a Embraer “é um projeto até modesto em relação ao mapa de projetos que temos com o BNDES, a Refinaria Abreu e Lima, alianças petroleiras, energéticas”, disse.
Novo mapa do Mercosul
Segundo o Ministério das Relações Exteriores, com o ingresso da Venezuela o Mercosul contará com uma população de 270 milhões de habitantes (70% da população da América do Sul), um PIB a preços correntes de US$ 3,3 trilhões (83,2% do PIB sul-americano) e um território de 12,7 milhões de km² (72% da área da América do Sul).

Fonte: Uol Notícias.

sábado, 4 de agosto de 2012

PARAGUAI: O GOLPE DE ESTADO DOS LATIFUNDIÁRIOS


O GOLPE DE ESTADO DOS LATIFUNDIÁRIOS
Por Tatiana Merlino
Não há dúvidas. O que ocorreu no Paraguai foi um golpe de Estado e não um impeachment constitucional, como setores conservadores tentam sustentar. O golpe teve início como julgamento político, previsto na Constituição nacional do país. Porém, segundo muitos analistas e movimentos sociais locais, o processo pelo qual se chegou a esse julgamento é ilegítimo e ilegal. “Há uma confusão na qual não se pode cair, de que o processo foi legal. O golpe de Estado, o julgamento político foi ilegítimo e ilegal”, sustenta o sociólogo paraguaio Marco Castillo.
Ilegal porque não se respeitou princípios mínimos para o exercício fundamental da defesa. Não apresentou-se, também, nenhuma prova sobre os fatos pelos quais o presidente Fernando Lugo estava sendo acusado. Enquanto o artigo 225 da Constituição do Paraguai diz que é legal o Congresso impedir o presidente, o artigo 17 da Carta pede comunicação prévia e detalhada e meios e prazos para defesa de qualquer pessoa sujeita a um processo que possa resultar em penas ou sanções.
Sob a alegação de “mau desempenho”, em 22 de junho, Lugo, um ex-bispo católico ligado à Teologia da Libertação, eleito há quatro anos com a principal promessa de fazer reforma agrária, sofreu um golpe de Estado. No seu lugar, assumiu o vice Federico Franco, integrante do Partido Liberal Radical Autêntico – de matiz conservador – e que vem tentando convencer líderes do resto do mundo de que não houve golpe.

A Amazônia é nossa?


A PRÓXIMA GUERRA

Segue abaixo o relato de uma pessoa conhecida e séria, que passou recentemente em um concurso público federal e foi trabalhar em Roraima.

Trata-se de um Brasil que a gente não conhece.

As duas semanas em Manaus foram interessantes para conhecer um Brasil um pouco diferente, mas chegando em Boa Vista (RR) não pude resistir a fazer um relato das coisas que tenho visto e escutado por aqui.

Conversei com algumas pessoas nesses três dias, desde engenheiros até pessoas com um mínimo de instrução.

Para começar o mais difícil de encontrar por aqui é roraimense, pra falar a verdade, acho que a proporção é de um roraimense para cada 10 pessoas é bem razoável, tem gaúcho, carioca, cearense, amazonense, piauiense, maranhense e por aí vai. Portanto falta uma identidade com a terra.

Aqui não existem muitos meios de sobrevivência, ou a pessoa é funcionária pública, e aqui quase todo mundo é, pois em Boa Vista se concentram todos os órgãos federais e estaduais de Roraima, além da prefeitura é claro. Se não for funcionário público a pessoa trabalha no comércio local ou recebe ajuda de Programas do governo. Não existe indústria de qualquer tipo. Pouco mais de 70% do Território roraimense é demarcado como reserva indígena, portanto restam apenas 30%, descontando-se os rios e as terras improdutivas que são muitas, para se cultivar a terra ou para a localização das próprias cidades.

Na única rodovia que existe em direção ao Brasil (liga Boa Vista a Manaus, cerca de 800 km) existe um trecho de aproximadamente 200 km reserva indígena (Waimiri Atroari) por onde você só passa entre 6:00 da manhã e 6:00 da tarde, nas outras 12 horas a rodovia é fechada pelos índios (com autorização da FUNAI e dos americanos) para que os mesmos não sejam incomodados.

Detalhe: Você não passa se for brasileiro, o acesso é livre aos americanos, europeus e japoneses. Desses 70% de território indígena, diria que em 90% dele ninguém entra sem uma grande burocracia e autorização da FUNAI.

Detalhe: Americanos entram na hora que quiserem, se você não tem uma autorização da FUNAI mas tem dos americanos então você pode entrar. A maioria dos índios fala a língua nativa além do inglês ou francês, mas a maioria não sabe falar português. Dizem que é comum na entrada de algumas reservas encontrarem-se hasteadas bandeiras americanas ou inglesas. É comum se encontrar por aqui americano tipo nerds com cara de quem não quer nada, que veio caçar borboleta e joaninha e catalogá-las, mas no final das contas pasme, se você quiser montar um empresa para exportar plantas e frutas típicas como cupuaçu, açaí camu-camu etc., medicinais, ou componentes naturais para fabricação de remédios, pode se preparar para pagar 'royalties' para empresas japonesas e americanas que já patentearam a maioria dos produtos típicos da Amazônia...

Por três vezes repeti a seguinte frase após ouvir tais relatos: E os americanos vão acabar tomando a Amazônia e em todas elas ouvi a mesma resposta em palavras diferentes. Vou reproduzir a resposta de uma senhora simples que vendia suco e água na rodovia próximo de Mucajaí:

'Irão não minha filha, tu não sabe, mas tudo aqui já é deles, eles comandam tudo, você não entra em lugar nenhum porque eles não deixam. Quando acabar essa guerra aí eles virão pra cá, e vão fazer o que fizeram no Iraque quando determinaram uma faixa para os curdos onde iraquiano não entra, aqui vai ser a mesma coisa'.

A dona é bem informada não? O pior é que segundo a ONU o conceito de nação é um conceito de soberania e as áreas demarcadas têm o nome de nação indígena. O que pode levar os americanos a alegarem que estarão libertando os povos indígenas. Fiquei sabendo que os americanos já estão construindo uma grande base militar na Colômbia, bem próximo da fronteira com o Brasil numa parceria com o governo colombiano com o pseudo objetivos de combater o narcotráfico. Por falar em narcotráfico, aqui é rota de distribuição, pois essa mãe chamada Brasil mantém suas fronteiras abertas e aqui tem estradas
para as Guianas e Venezuela. Nenhuma bagagem de estrangeiro é fiscalizada, principalmente se for americano, europeu ou japonês, (isso pode causar um incidente diplomático)... Dizem que tem muito colombiano traficante virando venezuelano, pois na Venezuela é muito fácil comprar a cidadania venezuelana por cerca de 200 dólares.

Pergunto inocentemente às pessoas; porque os americanos querem tanto proteger os índios. A resposta é absolutamente a mesma, porque as terras indígenas além das riquezas animais e vegetais, da abundância de água são extremamente ricas em ouro (encontram-se pepitas que chegam a ser pesadas em quilos), diamante, outras pedras preciosas, minério e nas reservas norte de Roraima e Amazonas, ricas em PETRÓLEO.

Parece que as pessoas contam essas coisas como que num grito de socorro a alguém que é do sul, como se eu pudesse dizer isso ao presidente ou a alguma autoridade do sul que vá fazer alguma coisa.

É pessoal, saio daqui com a quase certeza de que em breve o Brasil irá diminuir de tamanho. Um grande abraço a todos. Será que podemos fazer alguma coisa???

Acho que sim.

Repasse esse e-mail para que um maior número de brasileiros fique sabendo desses absurdos.

Opinião pessoal:

Gostaria que você, especialmente que recebeu este e-mail, o repasse para o maior número possível de pessoas. Do meu ponto de vista seria interessante que o país inteiro ficasse sabendo desta situação através dos telejornais antes que isso venha a acontecer. Afinal foi um momento de fraqueza dos Estados Unidos que os europeus lançaram o Euro, assim poderá se aproveitar esta situação de fraqueza norte-americana (perdas na guerra do Iraque) para revelar isto ao mundo a fim de antecipar a próxima guerra. Conto com sua participação, no envio deste e-mail.

Celso Luiz Borges de Oliveira Doutorando em Água e Solo FEAGRI/UNICAMP

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Isolamento geográfico permitiu rápida evolução de dinossauros na América do Norte - Ciência - Notícia - VEJA.com

Isolamento geográfico permitiu rápida evolução de dinossauros na América do Norte - Ciência - Notícia - VEJA.com

"Amanhã... será?" Música falando sobre a Primavera Árabe!


A música fala sobre manifestações de jovens ao redor do mundo, em que o uso das redes sociais tem sido tão ou mais importante quanto para a difusão da música. Anitelli comenta o clipe, que foi filmado numa pedreira no interior de São Paulo e editado mesclando imagens da Al Jazeera dos conflitos árabes.
- É uma canção um tanto quanto politizada, em que trazemos uma referência às revoluções ao redor do mundo. Tentamos abordar esse assunto denso e pesado, dentro de uma estética pop, mas se o caráter festivo que que moldou O Teatro Mágico - explica Anitell. - O palhaço agora é o bufão, que não precisa mais ser engraçado. Ele traz a crítica e o caos.

Em versos como "Quando uma comunidade viva! / Insurrece o valor da Paz, / endurecendo ternamente! / todo bit, byte, e tera / será força bruta a navegar!" e "o 'post' é voz que vos libertará! / descendentes tantos insurgirão / A arma, o réu, o véu que cairá! / Cravos e Tulipas bombardeiam / um jardim novo se levantará! / O Jasmim urge do solo sem medo / O sol reclama no Oriente! / Brada a lua que ilumina! / rebelando orações e mentes!".

Anitelli chama a atenção da importância da internet para a organização e disseminação dos protestos:
- A revolução está entre as pessoas que estão se movimentando em prol de uma coisa em comum. Na internet, ela pode ser organizada, pré-produzida, e é para agora, é emergencial. Não é só um "Cala boca, Galvão" nos TTs. Mas são as pessoas saindo às ruas por um mundo melhor.

Veja o vídeo abaixo:


JOGO DA CRISE ECONÔMICA

Click no link abaixo e entenda um pouco mais sobre  sobre os dados que são fundamentais para o entendimento da economia mundial como PIB, INFLAÇÃO, DESEMPREGO, JURO REAL, RATING.

BOA SORTE!



Fonte: www.geografiavisual.com.br

Para Refletir...

"O que fazemos na vida, ecoa pela eternidade..." Maximus, Gladiador.