terça-feira, 8 de abril de 2014

AVIÃO MALASYA AIRLINES MH 370: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO OU BOATO? TIRE SUAS CONCLUSÕES






Laura Botelho, Escritora e Pesquisadora, surpreende-nos com esta versão do misterioso desaparecimento do MH-370 da Malaysia Airlines. 

Afirma Laura:
Quando a própria media, convencional e respeitada, invoca um ar de suspense sobre o desaparecido avião após todas as hipóteses cientificas terem-se esgotado para saber o que aconteceu ao MH-370, algo de estranho se está a passar. Numa altura que se recrutam pessoas para ir a Marte, torna-se difícil explicar que não se consiga encontrar um “aviãzinho”! Vamos fazer um diagnóstico sobre este estranho caso, reunindo as peças do puzzle que se conhecem. 
Assim;
Boeing 777-200ER da Malaysia Airlines, tem uma reconhecida boa segurança, é dito até ser um dos mais seguros devido à sua tecnologia. No avião encontravam-se 239 passageiros. Sete eram crianças.
O Vôo MH-370 partiu do Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur às 00:41 de sábado (16:41 GMT sexta-feira), e deveria chegar a Pequim às 06:30 (22:30 GMT) - um pouco mais de 7h de vôo. O Capitão Zaharie Ahmed Shah, tinha mais de 18.000 horas de vôo e era funcionário da companhia aérea desde 1981 - 33 anos de casa.

Foram confirmados que estavam a bordo, 20 funcionários (12 da Malásia e 8 da China) da empresa FreescaleSemiconductor   - uma empresa de tecnologia com sede no Texas com bases em Kuala Lumpur e Tianjin, China. A Freescale Semiconductor desenvolve micro-processadores, sensores e outras tecnologias que executam funções de computação em sistemas electrónicos nos últimos 50 anos. 

A Freescale tinha acabado de lançar um novo "gadget" de guerra electrónica para sistemas de radares militares nos dias que antecederam ao desaparecimento do Boeing. Aparentemente, esta patente seria aprovada 4 dias após o desaparecimento do vôo, e o que estaria em jogo seria exactamente o direito à patente.
O valor da patente seria dividido assim -20% para Freescale Semiconductor  +20% para cada um dos 4 funcionários, os quais estariam no avião. Caso eles não sejam encontrados, a Freescale Semiconductor terá controle completo da patente. Se um detentor de patente morre, em seguida os titulares restantes dividem igualmente os dividendos do falecido, se não houver  testamento. Se quatro dos cinco morrem, então o titular da patente restante fica com 100% da patente. Os detentores de patente podem alterar o produto legalmente, passando para os seus herdeiros. No entanto, não podem fazê-lo naturalmente, até que a patente seja aprovada, o que não aconteceu, pois o avião desapareceu!

Quem são os outros 20% de accionistas da Freescale ? Incluem o Grupo Carlyle de investidores da private equity, cujo conselheiros no passado incluíram o ex-presidente americano George Bush  pai, e ex-primeiro-ministro britânico John Major. Clientes de destaque da Carlyle, incluem a Saudi Binladin Group, a empresa de construção de propriedade da família de Osama Bin Laden.

Sabe-se que uma carga altamente suspeita estava a bordo do avião em 8 de Março, declarada "publicamente como pilhas de lítio". Por este facto, teria Moscovo notificado o Ministério de Segurança do Estado da China (MSS) da sua preocupação quanto a essa carga, e Moscovo recebeu dos chineses a garantia de que todas as medidas seriam tomadas a fim de se verificar o que estava a ser mantido tão escondido, quando a aeronave entrasse no seu espaço aéreo Chinês.

Mas vamos a uns pormenores até agora pouco conhecidos: 
O voo MH-370 foi aparentemente desviado do seu curso por controlo remoto. Monitorizado por satélites e radares VKO no Oceano Índico, voou quase 3.447 km (2.142 milhas) para o atol de Diego Garcia.
A alegação, é que um controlo remoto (tipo drone) pode ter sido usado para controlar o avião, a sua velocidade, altitude e direcção através do envio de sinais de rádio sem a interferência dos pilotos. 
Ora, os EUA têm tecnologia capaz para desviar o avião para a sua base em Diego Garcia, ou para outra base qualquer, pois esta aeronave 777-200ER Boeing está equipada com um sistema fly-by-wire (FBW), que substitui os controles de vôo manuais convencionais de uma aeronave, com uma interface electrónica (controlo remoto) que lhe permite controlar qualquer aeronave deste tipo.

Entretanto;
Moradores nas Maldivas, afirmam ter visto um avião a voar baixo às 6:15h em 8 de Março, cuja descrição é aproximada do MH-370. Um especialista em aviação local, disse que provavelmente o avião teria sobrevoado as Maldivas. A possibilidade de qualquer aeronave sobrevoar a ilha no tempo e hora relatado, é extremamente baixa, acrescentou o especialista.
Testemunhas oculares do Kuda Huvadhoo, concordaram que o avião estava a voar de Norte para Sudeste, em direcção ao extremo sul das ilhas Maldivas. Também confirmaram o barulho incrivelmente alto que o avião fez quando voou sobre eles. Sabe-se que o avião, após ficar incontactável, passou para uma altitude de 3.000 pés, naturalmente para escapar à maioria dos radares

Habitantes das Maldivas:


"Eu nunca vi um avião voar tão baixo sobre a nossa ilha". "Vemos hidroaviões, mas tenho a certeza de que este não era um desses", disse uma testemunha ocular. "Algumas pessoas saíram das suas casas, para ver o que estava a causar este barulho tremendo".


Tudo indica que o avião desaparecido estará em Diego Garcia, uma base militar muito peculiar e importante dos EUA.  A matemática para a quilometragem e o tempo vôo, coincidem perfeitamente com os factos apresentados aqui, para mostrar que essa busca permanente de um avião que caiu no oceano é simplesmente um logro. Acho que isto resume tudo sobre esta farsa, montada para encobrir algo secretamente muito pesado. Talvez um dia venhamos a conhecer os motivos desse desvio de rota. Basta ficarmos atentos. Temos que pesquisar e compreender o "modus operandi" de e como nos enganam com tanta facilidade.
Por Laura Botelho


PS- Aquando do meu primeiro artigo sobre este assunto, recebi uma opinião que deixo para vossa apreciação, e que coincide com esta hipótese. Neste primeiro artigo, foi dito que seriam técnicos americanos que iriam a bordo, mas não, esses técnicos afinal são malaios e chineses ao serviço da empresa Texana.

Não se admirem que nos próximos dias, apareçam destroços no Índico, confirmando assim a tese da queda da nave no mar. Na minha modesta opinião, o avião poderá ter estado a sofrer um desmantelamento cirúrgico em «Diego Garcia», para que esses restos sejam transportados num submarino e largados algures nas zonas de busca. Resultado oficial, "o avião espatifou-se definitivamente no Índico", assunto encerrado!
Por fim:
O canal Discovery Channel, vai emitir um documentário sobre avião Malásia 370, 'O Mistério do Avião Desaparecido’ é o nome do documentário de 60 minutos que irá para o ar no dia 13 de Abril. Naturalmente não passará por pareceres técnicos, este caso é demasiado confidencial para ser discutido em público.


Adenda: E se o avião da Malaysia Airlines estiver numa base secreta dos EUA? (Visão)

sexta-feira, 4 de abril de 2014

ESTUPRO: ONDE MORA O PERIGO?


Percepção sobre crimes sexuais poupa família, criminaliza rua e engana. Em cada quatro casos, três ocorrem na casa das vítimas.
Por Marcos Aurélio Souza

A recente pesquisa divulgada pelo IPEA “Estupro no Brasil: uma radiografia da violência” teve um papel pedagógico nas discussões públicas sobre o tema da violência sexual no Brasil. Trouxe para luz do dia a obtusidade agressiva e animalesca que se esconde nos porões da consciência individual de muita gente. Detectou concepções que revelam completa incapacidade de alguns para viver em sociedades, seja qual for seu grau de educação formal.
Um dado importante da pesquisa, dentre outros igualmente fundamentais para entender ou estimar em que ponto está a percepção do brasileiro sobre as condições de violência contra mulher, diz respeito à ideia de que a culpa pela violência sexual sofrida pela mulher reside nela mesma, em particular pelo modo como se veste.
Ao serem perguntados se mulheres que usam roupa mostrando o corpo merecem ser atacadas, nada menos que 65,1% dos entrevistados afirmaram que sim, concordavam total ou parcialmente com a afirmação. Mais ainda. Para 58,2% dos pesquisados, se a mulher soubesse se comportar, haveria menos estupros.
Os números ganharam repercussão nas redes sociais e um movimento #NãoMereçoSerEstuprada iniciado pela jornalista Nana Queiroz ajudou a disseminar o debate, nem sempre com opiniões razoáveis. Segundo Nana, “amanheci de uma noite conturbada. Acreditei na pesquisa do Ipea e experimentei na pele sua fúria. Homens me escreveram ameaçando me estuprar se me encontrassem na rua, mulheres escreveram desejando que eu fosse estuprada”. Nana, no entanto, ganhou reforço de peso na sua luta corajosa. A presidenta Dilma Roussef usou seu twitter para apoiá-la. E mais recentemente personagens como Daniela Mercury emprestaram sua imagem em um nítido apoio ao movimento.
Ao mesmo tempo em que a pesquisa do IPEA ganhou tanta repercussão, uma nota técnica também do instituto, e que infelizmente não ganhou a mesma visibilidade, divulga números essenciais para evidenciar que a percepção da culpabilidade feminina pela agressão sexual sofrida é apenas isso, uma percepção, e está anos luz da brutal realidade, em termos de violência sexual, de fato vivenciada pelas mulheres. O submundo de abusos mostrado por essa nota é bem mais alarmante.
O estudo foi produzido a partir dos dados do Sinan (Sistema de Agravos de Notificação) base gerenciada pelo Departamento de análise de Situação de Saúde, vinculado ao Ministério da Saúde. Em 2011, as notificações tratando de violência doméstica e sexual foram incorporadas ao sistema. Apoiando-se nelas, os pesquisadores debruçaram-se para trazer à tona um diagnóstico que foge do senso comum sobre a violência sexual praticada contra a mulher.
Como já esperado, a quase totalidade das vítimas de abusos sexuais é mulher, sendo 88,5%. Entretanto, um dado valioso, diz respeito à faixa etária. Nada menos que metade das vítimas são crianças até 13 anos de idade. Se somados com jovens e adolescentes de 14 a 17 anos (19,4% do total) crianças e adolescentes perfazem o total de pouco mais de 70% das vítimas. Bem, o que não surpreende é que quase 100% dos agressores sejam homens.


Se 70% dos agredidos são crianças, jovens e adolescentes, cabe uma questão. Onde essa violência ocorre? Se você fez essa pergunta, provavelmente já tem a resposta. É no lar. Dentro de casa. São 79% dos casos entre crianças; 67%, entre adolescentes e 65% dos casos entre adultos. E se você chegou até aqui, saiba que poderá se assustar um pouco mais. Entre crianças, apenas 12,6% dos casos de violência são praticados por desconhecidos. Isso mesmo. Os atos de violência sexual praticados contra criança acontecem na inviolabilidade do lar, por pessoas conhecidas ou muito próximas das vítimas. Os números se distribuem do seguinte modo: em 11,8% dos casos, o agressor é o pai; 12,3%, o padrasto; 7,1%, namorado; por fim, 32,2% amigo.
Ou seja, o perigo não mora ao lado mas, literalmente, dentro de casa. Se somados, parentes, amigos e conhecidos são 63,4% dos agressores de crianças. Não custa lembrar, metade das vítimas.
Naturalmente, não se pode dizer que crianças se vistam de um modo provocativo ou tenham comportamento sedutor a tal ponto que leve as pessoas mais próximas a elas a distúrbios emocionais que resultem em um impulso para a prática de violência sexual. Tudo isso se torna estarrecedor, porque essas vítimas podem sofrer violência durante anos a fio, sem a possibilidade de manifestação do seu martírio.
Isso significa que a resposta positiva dos brasileiros sobre roupas ou comportamentos como determinantes do estupro está calcada numa terrível ignorância que, se por um lado esconde a realidade tal como é, também serve de conveniente sonífero. Sua função é evitar que nossa sociedade se depare com uma visão terrível: há um mundo de mutilação física e psicológica acontecendo debaixo de nossos tetos, envolvendo maridos, ex-maridos, amantes, amigos, conhecidos, e não sabemos absolutamente o que fazer. Parodiando Zé Geraldo, tudo isso acontecendo e a gente aqui na praça dando milho aos pombos.
O estudo conclui com outro dado igualmente assustador. Estima-se que mais de meio milhão de pessoas são estupradas no Brasil anualmente. Dessas, apenas 10% dos casos chegam à polícia. As razões para isso devem ser evidentes, dado que o aparato policial não está preparado para lidar de forma humana com essas mulheres. Os números desse estudo deveriam ser mais aprofundados e deveriam articular entes públicos e a sociedade para enfrentar e quebrar, de forma corajosa, esse pacto de silêncio que insiste em vitimizar todos nós.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/blogs/outras-palavras/estupro-onde-mora-o-perigo-6452.html