quarta-feira, 11 de junho de 2008

Estudo traça nova teoria sobre formação da cordilheira dos Andes

Um estudo divulgado nesta sexta-feira pela revista “Science”, e que consta em sua nova edição, coloca uma nova teoria, formulada por geólogos da Universidade de Rochester, em Nova Iorque, para a formação da cordilheira dos Andes, que se estende do sul do Chile até a Venezuela: para a equipe, a cadeia montanhosa nasceu de forma abrupta entre dez e seis milhões de anos atrás. A explicação oferecida indica que, no caso andino, a raiz de uma montanha se desprendeu e caiu no candente manto do interior do planeta. Livre desse peso, a montanha se ergueu, e nos Andes o levantamento foi de cerca de quatro mil metros em menos de quatro milhões de anos. Para chegar a essa conclusão, os geólogos determinaram a alteração da composição química de uma cadeia montanhosa devido às precipitações pluviais e de neve. Procedendo à análise das conchas sedimentarias dos Andes, o grupo cientista pôde determinar quando e a que altura esses sedimentos foram depositados. O registro das mudanças de altitude mostrou, então que os Andes se elevaram de maneira progressiva durante dezenas de milhões de anos e depois, repentinamente, o maciço montanhoso sofreu um brusco salto geológico entre seis e dez milhões de anos atrás. Essa idéia se opõe à à teoria que diz que a Cordilheira dos Andes nasceu de forma progressiva e ao longo de milhões de anos – há 40 milhões, segundo alguns. A nova teoria será confirmada pelo professor Gregory Hoke, também de Rochester, em um relatório que será publicado este mês na revista "Earth and Planetary Science Letters".

Fonte: www.geologo.com.br/geologia.asp

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